Folha de S. Paulo


Funcionários não foram hostis com músico negro, diz shopping de SP

O shopping Cidade Jardim negou ontem, por meio de sua assessoria de imprensa, que seus seguranças tenham agido de forma hostil com Pedro Bandera.

Afirmou ainda que seu departamento jurídico prepara recurso na Justiça, pois "há vários argumentos jurídicos" para que a decisão de primeira instância que favorece o músico seja revista.

Shopping de SP terá que indenizar músico negro constrangido por seguranças

O centro de compras disse que seus funcionários recebem treinamentos com frequência para que o tratamento voltado ao público seja sempre "o melhor e mais atento possível".

Os seguranças, conforme o Cidade Jardim, são preparados para lidar com todas as "diversidades" e a reclamação de discriminação levantada por Pedro Bandera foi descartada pela Justiça, que arquivou ação criminal sobre esse tema.

Adriano Vizoni/Folhapress
Pedro Bandera, 39, músico que será indenizado por abordagem sofrida no shopping Cidade Jardim, na zona oeste de São Paulo
Pedro Bandera, 39, músico que será indenizado por abordagem sofrida no shopping Cidade Jardim, na zona oeste de São Paulo

EQUIPAMENTOS

De acordo com o shopping center, houve um erro de procedimento do músico no momento em que ele desembarcava os seus equipamentos para o show e a intenção dos seguranças foi apenas de orientá-lo.

"O procedimento adotado pelos seguranças não se configurou, em nenhum momento, como prática preconceituosa ou de maus-tratos. Foi uma abordagem destinada apenas a organizar a circulação no interior do shopping e é a mesma direcionada a todos os frequentadores", diz a nota da assessoria.


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