Folha de S. Paulo


Coronel atacado em outubro volta a atuar em manifestação em SP

O coronel da Polícia Militar Reynaldo Simões Rossi, agredido por um grupo de pessoas durante um protesto violento em outubro em São Paulo, voltou atuar em manifestações.

Ontem, ele comandou o policiamento que acompanhou um ato de sem-teto na região central.

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Os manifestantes, embora em pequeno número, interromperam o trânsito no viaduto do Chá, em frente à prefeitura. O ato foi pacífico.

Em outubro, o coronel foi agredido por um grupo de manifestantes adeptos da tática "black bloc" durante um protesto organizado pelo Movimento Passe Livre.

A agressão ocorreu no terminal Parque D. Pedro, quando vândalos depredavam o local. Ele sofreu fraturas nas omoplatas, ferimentos na cabeça e escoriações no corpo.

Moacyr Lopes Junior/Folhapress
Coronel Reynaldo Simões Rossi, da PM, ao conversa com ativistas de movimento por moradias concentrados no Viaduto do Chá
Coronel Reynaldo Simões Rossi, da PM, ao conversa com ativistas de movimento por moradias concentrados no Viaduto do Chá

Um suposto agressor foi identificado: Paulo Henrique Santiago dos Santos, 22, que chegou a ficar 13 dias preso. Ele responde processo acusado de tentativa de homicídio e associação criminosa. Sua defesa nega participação dele nas agressões ao coronel.

Um dia após deixar o hospital, Rossi disse que sua agressão não provocaria mudanças nas ações da PM.

"A solução desse problema transcende a ação de polícia", afirmou, o policial em entrevista anterior.

Ontem, Rossi não teve autorização do comando da PM para falar com a Folha.


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