O Batalhão de Choque da Polícia Militar e a Core (Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais) da Polícia Civil vão patrulhar a orla carioca a partir deste fim de semana.
O Batalhão de Choque do Rio de Janeiro vem atuando nas manifestações e em outros eventos com multidões, como jogos de futebol. Se não estão em confronto direto, os policiais usam uma farda camuflada azul marinho e coturnos, o que pode dificultar a locomoção na areia das praias.
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Quando há confronto, usam capacetes, escudos e uma espécie de armadura de plástico duro que protege ombros, braços e pernas. O armamento do choque consiste em escopetas que disparam balas de borracha, granadas de gás lacrimogêneo, bombas de efeito moral e spray de pimenta.
Já o Core (Coordenadoria de Operações Especiais) é a força de elite da Polícia Civil do Rio. Os homens usam uma farda preta, atuam no combate ao tráfico de drogas e utilizam armas letais.
A medida foi anunciada hoje pela Secretaria de Segurança Pública, depois dos arrastões ocorridos nos dois últimos feriados -- nos dias 15 e 20 de novembro.
A decisão aconteceu após uma reunião do governador Sérgio Cabral (PMDB) com o secretário da segurança, José Mariano Beltrame, e representantes das polícias Civil, Militar e da Guarda Municipal.
Na quarta, uma série de assaltos e correria nas praias do Leblon e Ipanema terminou com 15 pessoas detidas e oito autuadas por roubo, tentativa de roubo e desacato a autoridade. Duas crianças de dez anos foram apreendidas.
Beltrame disse que os arrastões causaram estranheza. "Isso não acontecia há sete anos. Vamos pedir auxílio a outros órgãos porque há envolvimento de menores e precisaremos de ajuda", disse.
| Marcelo Carnaval/Agência O Globo | ||
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