O policial que matou um adolescente na manhã desta terça-feira (29) no Parque Novo Mundo, na zona norte de São Paulo, diz ter baleado o garoto em reação a uma tentativa de assalto. Segundo a PM, o soldado foi vítima de criminosos em uma comunidade, onde chegou por engano quando estava a caminho do trabalho.
A morte do adolescente foi motivo de novos protestos desde a manhã na região. Manifestantes interditaram a avenida Tenente Amaro Felicíssimo da Silveira e bloquearam a saída de caminhões de uma transportadora na região. Houve ainda pequenos focos de incêndio no local. Um carro da PM foi alvo de pedradas e teve as janelas quebradas.
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Segundo a PM, por volta das 5h50, o soldado Henrique (o sobrenome não foi informado) dirigia seguindo as coordenadas de seu aparelho GPS, quando chegou a uma comunidade na avenida Tenente Amaro Felicíssimo da Silveira. Ao perceber o engano, ele manobrou para fazer o retorno.
Nesse momento, segundo a PM, ele foi abordado por criminosos que anunciaram o assalto. Segundo a corporação, o soldado tentou fugir, mas um adolescente, armado com um revólver calibre 32 com numeração raspada, atirou três vezes contra o carro dele. Um dos tiros entrou pelo para-brisa e saiu pela coluna da porta esquerda.
O soldado, então, disparou seis vezes contra o adolescente, que morreu no local. O nome dele não foi informado, nem se ele tinha antecedentes criminais. Os outros criminosos conseguiram fugir, segundo a PM.
| Nelson Antoine/Fotoarena/Folhapress | ||
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| Moradores da região do parque Novo Mundo realizam protesto na avenida tenente Amaro Felicíssimo da Silveira |