Começou à 0h de hoje o horário de verão. Os relógios devem ser adiantados em uma hora nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste.
Nesta edição do horário de verão, a 38ª, o governo espera economizar R$ 400 milhões com a redução no uso de energia gerada pelas usinas térmicas, que têm custo mais elevado.
Além disso, outros R$ 4,6 milhões deixam de ser investidos no reforço da geração de energia e da transmissão.
No horário de pico, que vai das 18h às 21h, a redução na demanda será de 4,5% e 5%, nas regiões Sudeste/Centro-Oeste e Sul,respectivamente.
O impacto da mudança em todo país, segundo a pasta, é uma redução de 0,5%.
No ano passado, o governo não conseguiu atingir a meta de economia prevista, de R$ 180 milhões. O problema foi que, para combater os efeitos da seca, foi necessário ligar praticamente todas as usinas térmicas do país.
O benefício maior do horário de verão na época acabou sendo então a recuperação dos reservatórios das usinas hidrelétricas.
Desde 2008, um decreto presidencial estabelece datas fixas para o início e término do horário de verão, que ocorrerá todos os anos no terceiro domingo de outubro e terminará no terceiro domingo de fevereiro.
Se a data coincidir com o domingo de Carnaval, o final do horário de verão é transferido para o próximo domingo. Em 2014, os relógios voltarão ao horário normal no dia 16 de fevereiro.
Neste ano, a mudança valerá para dez Estados: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul; além do Distrito Federal.
Durante seus quatro meses de duração, ele permite o melhor aproveitamento da luz natural, já que nesta época do ano os dias são mais longos.
Nas regiões Norte e Nordeste do país, que não entram no horário de verão, a mudança não implica em melhor aproveitamento da luz e, portanto, a economia gerada não chega a ser significativa.
| Editoria de Arte/Folhapress | ||
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