Folha de S. Paulo


Justiça suspende liminar que anula plano de cargo de docentes do Rio

Uma decisão da Justiça restaurou a validade da sessão plenária da Câmara Municipal do dia 1º de outubro, que resultou na aprovação do plano de cargos e salários dos professores da rede municipal de ensino do Rio.

Na semana passada, um liminar concedida pelo Tribunal de Justiça havia suspendido a sessão e, por consequência, anulava o projeto de carreira elaborado pela prefeitura que recebeu o aval dos vereadores cariocas.

Nesta terça-feira, no entanto, a desembargadora Leila Mariano, presidente do Tribunal de Justiça, acatou o pedido apresentado pelas procuradorias da Câmara e da prefeitura, que entrou com recurso contra a liminar que suspendeu a votação.

TUMULTO

A aprovação do plano de cargos e salários dos professores foi precedida por muita discussão e tumulto no plenário da Câmara Municipal do Rio.

Pouco antes da primeira de duas votações associadas ao projeto, teve início o confronto entre policiais e manifestantes nas ruas ao redor do Palácio Pedro Ernesto, sede do poder legislativo.

Dentro do plenário, o estrondo das bombas deixou os vereadores visivelmente assustados. E a fumaça, que misturava gás de pimenta e gás lacrimogêneo, chegou a se espalhar pelos corredores da Câmara.

Na primeira discussão em plenário, o projeto foi aprovado por 35 votos. Três vereadores foram contrários.

Seguindo o procedimento da casa, o projeto foi novamente à votação em uma segunda discussão, incluindo as emendas sugeridas pelos vereadores com 36 votos a favor e três votos contrários.


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