Folha de S. Paulo


Manual dá dicas e orientações sobre a segurança de crianças

O que se deve observar ao deixar o filho brincar em um playground? Como agir quando o adolescente envia fotos eróticas pelo celular? A criança pode ser livre para ter o jogo eletrônico que quiser?

Para ajudar a responder questões como essas e centenas de outras relacionadas à segurança de crianças e adolescentes, um guia de 516 páginas, escrito e coordenado por 40 médicos, foi lançado nesta semana.

O livro tem linguagem simples e conta com informações para serem lidas rapidamente em situações cotidianas envolvendo desde a rotina de bebês até dramas que rodeiam os 16 anos.

A produção da obra levou em conta situações do mundo moderno como o ciberbullying, o uso de skates, a troca de mensagens por celular, o risco da poluição e a violência de jogos eletrônicos.

Roberta Jaworski/Editoria de Arte/Folhapress

PREVENÇÃO

"A ideia do guia não é fazer pais perderem tempo buscando medidas de primeiros socorros. Ler com ansiedade e nervosismo não é bom. A leitura deve ser feita com calma, com atenção. O enfoque é de prevenção", diz uma das organizadoras da obra, a pediatra Renata Waksman.

De acordo com médica, que é doutora em pediatria pela USP, "a maioria dos acidentes com crianças até dois anos, principalmente, acontecem dentro de casa".

"O problema da falta de segurança doméstica tem de ser combatido com intensidade. O livro tem um passo a passo para que a casa seja exanimada em cada ponto e para que os riscos sejam eliminados."

O manual "Crianças e Adolescentes em Segurança" foi produzido pelo Departamento Científico de Segurança da Sociedade Brasileira de Pediatria e é publicado pela editora Manole. Custa R$ 118 para o público geral.

"A obra evoluiu de um primeiro livro, publicado em 2006, pela Publifolha [Crianças e Adolescentes Seguros]. Foram diversas reuniões que definiram novos temas e abordagens atuais."


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