Folha de S. Paulo


Artistas fazem leilão no Rio para família do pedreiro Amarildo

O leilão em benefício da família do ajudante de pedreiro Amarildo de Souza, que desapareceu em 14 de julho, arrecadou R$ 250 mil. A informação foi dada pelo leiloeiro da Bolsa de Arte do Rio, Jones Bergamin.

O evento, na noite de terça, foi organizado pela produtora e empresária Paula Lavigne. Reuniu em Ipanema, zona sul do Rio, cerca de 120 pessoas, entre artistas, juízes, advogados e empresários.

PMs acusados de matar Amarildo se apresentam à polícia no Rio
'Indiciamento de PMs indica amadurecimento das instituições', diz ministra
Major e mais nove PMs são indiciados sob suspeita de matar Amarildo

Cada convidado pagou R$ 500 para participar do evento. Do total arrecadado, R$ 50 mil vão ajudar a mulher de Amarildo, Elizabete Gomes, e seus seis filhos a comprarem uma casa na Rocinha.

O imóvel escolhido tem dois quartos, sala, cozinha banheiro e espaço para fazer mais um quarto, segundo Anderson, um dos seis filhos do ajudante de pedreiro desaparecido.

O restante do valor será destinado ao Instituto dos Defensores de Direitos Humanos (IDDH), do advogado João Tancredo, que acompanha o caso Amarildo.

ARREMATES

A cantora Marisa Monte e as atrizes Fernanda Torres e Camila Pitanga deram lances.

A obra de arte mais cara arrematada no leilão foi um quadro de Ernesto Neto, vendido por R$ 100 mil para Ricardo Waddington, diretor da novela "Joia Rara", da TV Globo.

Um trompete da cantora Alcione foi vendido por R$ 15 mil e uma escultura de Raul Mourão foi arrematada por R$ 25 mil.
Um quadro do cartunista Carlos Latuff foi vendido a R$ 5 mil para uma juíza de São Paulo, membro da Associação de Juízes pela Democracia.


Endereço da página:

Links no texto: