Previsto para amanhã (1º), o início do passe livre no transporte público de Paulínia (a 117 km de São Paulo) foi adiado por ao menos um mês, informou a administração municipal nesta segunda-feira (30).
A medida havia sido anunciada em 17 de julho, um dia após o prefeito Edson Moura Júnior (PMDB) tomar posse no lugar de José Pavan Júnior (PSB).
Hoje, a passagem de ônibus na cidade custa R$ 1. A prefeitura não soube informar qual é o valor do subsídio pago atualmente às empresas de transporte da cidade nem quanto passaria a ser gasto com a tarifa zero.
Segundo a prefeitura, o projeto que prevê a isenção foi finalizado, mas ainda não foi encaminhado à Câmara Municipal --que terá 30 dias a partir do recebimento para colocá-lo em votação.
Caso seja aprovada pelos vereadores, a isenção passará a valer em 1º de novembro.
POLO PETROQUÍMICO
Na época do anúncio, a prefeitura informou que a medida era possível porque "a cidade é muito rica". "A cidade é muito rica, arrecada por mês R$ 80 milhões, não tem razão para não subsidiar integralmente a passagem."
Com quase 93 mil habitantes, Paulínia tem orçamento anual de R$ 1 bilhão. O município concentra um grande parque petroquímico, com refinarias e indústrias de processamento de petróleo.