A Justiça de São Paulo decretou a prisão preventiva da corretora de imóveis Mary Vieira Knorr, 53, suspeita de matar as filhas Givanna, 14, e Paola, 13, na casa da família no bairro Jardim Bonfliglioli, na zona oeste de São Paulo, na semana passada.
Mary já havia sido presa em flagrante após a localização dos corpos da jovens no último sábado (14). Segundo o TJ (Tribunal de Justiça), pela lei, a pessoa presa em flagrante é submetida a três situações: ou ela é solta, ou o juiz arbitra fiança, ou o juiz converte em prisão preventiva, como foi o caso.
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| Paola Victorazzo, 13, encontrada morta em casa com a irmã de 14 anos; a mãe das adolescente é suspeita do crime |
A corretora estava na casa quando os corpos das garotas foram localizados. Segundo a polícia, ela estava deitada no chão da sala, alterada. Ela teria confessado o crime e disse que queria morrer, de acordo com a polícia. Ela foi encaminhada ao Hospital Universitário para avaliação, onde permanece nesta sexta-feira.
O delegado Olívio Gomes Lyra disse nessa semana ter "convicção" de que Mary matou as adolescentes e afirmou que não necessariamente precisa ouvi-la para concluir esse inquérito e remetê-lo à Justiça. A hipótese é que Mary tenha tido um surto psicótico ou tenha se desesperado em razão de dívidas financeiras.
As adolescentes foram localizadas depois que o irmão mais velho, Leon Gustavo Knorr de Carvalho, 27, tentou entrar em contato com mãe, mas não obteve respostas. De acordo com a polícia, o filho tentava ligar para a mulher desde o dia 12. Preocupado, foi até a casa, onde sentiu um forte cheiro de gás.
Segundo a polícia, as meninas foram mortas por asfixia e pelo estado de decomposição dos corpos, é possível que as elas tenham morrido entre quinta e sexta-feira (13), mas a análise ainda não foi concluída pela perícia.