Uma cidade cosmopolita, que abriga a diversidade. É dessa forma que o prefeito Fernando Haddad (PT) vendeu a cidade que ele dirige hoje cedo, ao abrir um simpósio internacional para os delegados que vão escolher a sede da Expo 2020.
A capital paulista concorre com Izmir (Turquia), Ekaterinburgo (Rússia) e Dubai (Emirados Árabes).
A eleição da sede da exposição (comparada aos grandes eventos como Copa do Mundo e Olimpíada) ocorre em novembro, em Paris, na sede do organismo internacional que organiza as grandes feiras de negócios espalhadas pelo mundo.
Dos 161 delegados com direito a voto, 120 estão hoje em São Paulo ouvindo o que a cidade tem a oferecer.
Para Haddad, a vitória em novembro significa a senha para a criação de "um novo polo de desenvolvimento na região de Pirituba".
O projeto paulistano prevê, em um terreno hoje vazio, a construção de um centro de convenções que terá três mais área do que o Anhembi.
Na abertura do simpósio, em um hotel na região da Berrini, longe da avenida Paulista onde um micro protesto contra a Expo 2020 ocorria, ficou claro outro tom do discurso brasileiro.
Tanto Haddad, quanto Michel Temer, vice-presidente da República, fizeram questão de frisar a coesão das várias esferas de governo ao redor da ideia da exposição.
O governador Geraldo Alckmin mandou apenas um representante ao evento.
Ontem à noite, ele recebeu todos os delegados em um coquetel, na sede do Palácio dos Bandeirantes. A futura linha 6-laranja, que o Metrô planeja, deverá chegar até o futuro centro em Pirituba.