Apenas um em cada cinco semáforos que a prefeitura promete reformar até o fim do ano terá sistema antiapagão.
Segundo a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), dos 1.995 aparelhos que estão no cronograma, 365 receberão "no breaks", equipamentos com baterias que garantem o funcionamento dos semáforos por até duas horas.
Hoje, cerca de 200 cruzamentos possuem "no breaks", instalados pela AES Eletropaulo por meio de convênio.
A lista dos cruzamentos que receberão os novos equipamento está sendo elaborada com auxílio da concessionária de energia. A ideia, diz a CET, é mapear os locais onde ocorre mais falta de luz.
Até 2015, a gestão Fernando Haddad (PT) pretende reformar 4.800 dos 6.156 semáforos da cidade --1.400 deles com "no breaks".
Para o consultor de trânsito Alexandre Zum Winkel, os equipamentos são importantes, mas não há necessidade de colocá-los em todos os cruzamentos da cidade --apenas nos pontos estratégicos.
"O sistema vai além de simplesmente manter o semáforo funcionando quando acaba a energia. Ele serve como proteção aos componentes contra oscilações de energia existente na rede", afirma.
Na terça, a Câmara Municipal aprovou em primeira votação projeto que obriga a CET a instalar baterias em todos os semáforos. Haddad foi contra a ideia, dizendo que é preciso analisar tecnicamente se todos precisam. Cada "no break" custa R$ 10 mil.
| Luiz Carlos Murauskas/Folhapress | ||
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| Semáforo fica apagado na região central de São Paulo após chuvas; apenas 1 em cada 5 serão antiapagão |
PANES
Ontem pela manhã, ao menos 119 semáforos registraram falhas após uma chuva moderada. Alguns deles estavam havia dois dias sem funcionar, como no cruzamento da rua General Marcondes Salgado com a alameda Nothmann, no centro.
No local, segundo a AES Eletropaulo, houve queda de energia na terça que deixou a região sem eletricidade por cerca de duas horas, o que pode ter danificado o equipamento. O índice de lentidão da CET chegou a 106 km, acima da média para o horário.