O governo federal está preparado para gastar até US$ 1,75 milhão com um equipamento capaz de fazer um raio-x em veículos parados e em movimento e identificar drogas, armas e mercadorias fora do padrão. O Ministério da Justiça, que já comprou cinco desses scanners, vai doar outros 38 para todos os Estados brasileiros.
Uma licitação internacional está em curso para que, até o fim do ano, cada um dos Estados na fronteira ganhem dois desses equipamentos e os demais um. O governo ainda tenta adaptar a tecnologia para barcos e, assim, atender ao Amazonas, que tem uma extensa rede pluvial.
O custo unitário de cada scanner é de US$ 1,7 milhão de manutenção é estimado em R$ 200 mil por ano, segundo a Secretaria Nacional de Segurança Pública, responsável pela aquisição dos equipamentos.
"Posso garantir que o custo benefício é muito grande", afirmou nesta terça-feira (10), a secretária nacional de Segurança Pública, Regina Miki, explicando que o objetivo é minimizar as vulnerabilidades, em especial nas áreas das fronteiras. Ela afirma que o preço unitário ainda pode cair, a depender da quantidade total de equipamentos a serem adquiridos.
Ela se reuniu com representantes de todos os Estados para explicar quais são as contrapartidas para ganhar o equipamento. Após garantia de três anos, caberá aos governos estaduais manter os veículos que têm capacidade de operação de oito horas ininterruptas e câmera de vídeo.
"Vamos cobrar que esse veículo esteja trabalhando", garantiu a secretária.