Folha de S. Paulo


Mais de 40 jovens passam mal em escola da zona sul de São Paulo

Mais de 40 estudantes passaram mal no início da tarde desta sexta-feira na Escola Estadual Condomínio Vargem Grande 2, na região de Parelheiros, na zona sul de São Paulo. Eles tiveram dores abdominais e vômito após consumo de alimento.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, 33 crianças e adolescentes foram socorridos pelo Samu e outros 11 jovens foram socorridos por meios próprios.

Os estudantes socorridos pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) têm entre 10 e 16 anos. Três deles foram ao Hospital Municipal Artur Ribeiro de Saboya, dez ao AMA Parelheiros, três ao pronto-socorro Balneário São José, quatro ao Hospital Pedreira e outros 13 para Hospital Geral do Grajaú.

Os outros 11 estudantes que foram socorridos por meios próprios foram para a AMA Parelheiros. Dentre as unidades municipais, apenas os jovens atendidos no Saboya permaneciam em observação por volta das 17h.

A Secretaria Estadual de Educação afirmou que os pais dos alunos foram acionados e uma equipe foi designada para apurar o que pode ter ocorrido. A Secretaria Municipal de Saúde disse que uma equipe da Vigilância Sanitária já esteve no local para inspeção.

Segundo o "SPTV", da TV Globo, a suspeita é de que as crianças e adolescentes tenham tomado suco vencido, que teria sido servido por uma funcionária por engano.

SOROCABA

Ontem, outros 14 estudantes da Escola Estadual Antônio Miguel Pereira Júnior, em Sorocaba (a 99 km de São Paulo) também passaram mal após comerem a merenda. Embora a unidade seja estadual, os alimentos são de responsabilidade da prefeitura da cidade mediante repasse de verba do governo do Estado.

A Secretaria de Comunicação da cidade afirmou que foram oferecidos cerca de 600 lanches para os alunos, professores e diretores nos períodos da manhã e tarde, e que apenas 14 estudantes "apresentaram vômitos ocasionais após exageros e brincadeiras". Os demais "não apresentaram qualquer intolerância ou desconforto pós-alimentar".

A direção da escola informou ainda à Vigilância Epidemiológica da cidade que solicitou à empresa prestadora de serviços que alterasse o tipo do lanche para o período da noite e, por decisão da empresa, solicitou análise dos alimentos fornecidos nos primeiros dois períodos.


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