Passados cinco anos do início do projeto das UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora) no Rio de Janeiro, crescem as denúncias de que policiais militares lotados nas unidades se voltaram às práticas da chamada velha polícia: são suspeitos de agressões, mortes e desaparecimentos.
Levantamento feito pela Folha a partir de relatos de moradores e documentos das polícias Civil e Militar mostra que há denúncias contra a atuação dos agentes em 25 das 33 UPPs (76% delas).
A análise de dados estatísticos de 18 das UPPs mostra que o número de homicídios nessas comunidades caiu 68%, mas o de desaparecidos subiu 56%. Nas demais, inauguradas há menos tempo, ainda não há dados suficientes para que seja feita uma comparação. Veja vídeo:
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