Folha de S. Paulo


PM detém sete manifestantes durante ato em SP após vandalismo

Ao menos sete manifestantes foram detidos na noite desta terça-feira durante um protesto contra o governador Geraldo Alckmin (PSDB) na região da avenida Rebouças, na zona oeste de São Paulo. O ato teve vandalismo e confronto de manifestantes com a PM.

O protesto começou de forma pacífica no largo da Batata, na região de Pinheiros, mas alguns manifestantes depredaram uma agência bancária e uma loja de carros quando passavam pela Rebouças. A polícia respondeu aos atos de vandalismo com bombas de gás lacrimogêneo. O comércio da região fechou.

Manifestantes depredam bancos e loja de carros; PM usa bombas
Manifestantes fecham pista da Rebouças em ato contra Alckmin

No início do protesto, havia cerca de 30 manifestantes se concentrando no largo da Batata, em Pinheiros (zona oeste), e em torno de 220 policiais militares.

Por volta das 20h10, a Rebouças já tinha sido liberada e os manifestantes se concentravam na rua Cristiano Viana.

O protesto foi organizado pelas redes sociais, pelo mesmo grupo que já havia realizado um outro ato na última sexta-feira, na avenida Paulista, e que terminou em atos de vandalismo. Na ocasião, ao menos 13 agências bancárias foram depredadas, além de base da PM, uma concessionária e semáforos. Organizadores do ato disseram que os 'black blocs' (grupo de anarquistas que prega a depredação do patrimônio publico e privado nos protestos) se infiltraram no ato organizado, que era pacifico.


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