Os manifestantes que fazem uma passeata pela avenida Rebouças, na zona oeste de São Paulo, depredaram uma agência do banco Santander e uma loja de carros. A Polícia Militar respondeu aos atos de vandalismo com bombas de gás lacrimogêneo.
Os cerca de 150 manifestantes saíram do largo da Batata, em Pinheiros, por volta das 18h50. Eles fecharam totalmente a avenida Brigadeiro Faria Lima e depois seguiram em direção à Rebouças, que teve as duas pistas fechadas. O ato começou de forma pacífica, até um pequeno grupo atirar pedras em um banco.
Manifestantes fecham pista da Rebouças em ato contra Alckmin
Os manifestantes chegaram a recolher pedras no percurso da passeata e guardá-las nos bolsos antes dos atos de vandalismo. O grande número de policiais que acompanhava o ato então usou as bombas para tentar conter o grupo. Ainda não há informações de feridos ou pessoa detidas.
Por volta das 20h10, a Rebouças já tinha sido liberada e os manifestantes se concentravam na rua Cristiano Viana.
O protesto foi organizado pelas redes sociais, pelo mesmo grupo que já havia realizado um outro ato na última sexta-feira, na avenida Paulista, e que terminou em atos de vandalismo. Na ocasião, ao menos 13 agências bancárias foram depredadas, além de base da PM, uma concessionária e semáforos. Organizadores do ato disseram que os 'black blocs' (grupo de anarquistas que prega a depredação do patrimônio publico e privado nos protestos) se infiltraram no ato organizado, que era pacifico.