Folha de S. Paulo


Manifestantes fecham pista da Rebouças em ato contra Alckmin

Um grupo de cerca de 150 manifestantes fechou uma das pistas da avenida Rebouças por volta das 19h10 desta terça-feira em uma passeata contra o governo Geraldo Alckmin (PSDB). Um grande número de policiais acompanha o grupo, que deve seguir até a avenida Paulista.

O grupo saiu no largo da Batata, em Pinheiros, na zona oeste de São Paulo, por volta das 18h50. Eles fecharam totalmente a avenida Brigadeiro Faria Lima e depois seguiram em direção à Rebouças, que teve a pista sentido centro fechada.

Ao passar pela Rebouças, um grupo pequeno passou a depredar com pedras uma agência do Santander. A maior parte dos manifestantes, porém, decidiu seguir a passeata, sem se envolver com o ato de vandalismo.

O protesto foi organizado pelas redes sociais, pelo mesmo grupo que já havia realizado um outro ato na última sexta-feira, na avenida Paulista, e que terminou em atos de vandalismo. Ao menos 13 agências bancária foram depredadas, além de base da PM, uma concessionária e semáforos.

Reinaldo Canato/UOL
Manifestantes fazem cartazes antes de sair em passeata na zona oeste de São Paulo
Manifestantes fazem cartazes antes de sair em passeata na zona oeste de São Paulo

Organizadores do ato disseram na ocasião que os black blocs (grupo de anarquistas que prega a depredação do patrimônio publico e privado nos protestos) se infiltraram no ato organizado, que era pacifico.

"Nosso ato era somente para protestar contra a violência policial no Rio de Janeiro e o sumiço do Amarildo. Não pregamos a violência, mas a partir de um momento, os black blocs começaram a entrar no ato e quebrar tudo", disse um manifestante que não quis se identificar, mas disse ser um dos organizadores.


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