Folha de S. Paulo


Protesto fecha vias e restringe circulação de ônibus em Manaus (AM)

Sindicalistas, militantes de movimentos sociais e trabalhadores da indústria promoveram manifestação na manhã desta quinta-feira (11) na região do polo industrial de Manaus. O transporte público na cidade operou com apenas 60% da frota.

A mobilização, que reuniu cerca de 500 pessoas, começou às 5h e terminou por volta das 8h. Os manifestantes fizeram panfletagem e restringiram a passagem de carros por algumas vias. Trabalhadores também atrasaram a entrada nas indústrias.

Segundo o presidente do Sindmetal (Sindicato dos Metalúrgicos do Amazonas), Valdemir Souza, o objetivo do ato foi chamar a atenção da população para reivindicações como fim da multa rescisória de 10% do FGTS, jornada de 40 horas semanais sem redução salarial e transporte público de qualidade.

Cerca de 150 policiais acompanharam a manifestação, que foi pacífica e sem registros de vandalismo. O protesto teve apoio de integrantes do MPL (Movimento Passe Livre) de Manaus, que acamparam desde quarta-feira (10) na região do polo industrial.

A paralisação de 40% da frota de ônibus na capital amazonense teve início por volta das 5h20, de acordo com a empresa municipal de transportes. O ato seguiu decisão da Justiça do Trabalho que determinou o funcionamento de pelo menos 60% da frota.

Entre as organizações da sociedade civil que apoiaram o protesto em Manaus estão CTB (Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasi), Movimento Passe Livre, UNE (União Nacional dos Estudantes), UGT (União Geral dos Trabalhadores), Força Sindical, Sinteam (Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Amazonas) e CUT (Central Única dos Trabalhadores).

Um ato no centro da cidade ainda estava previsto para a tarde desta quinta-feira.


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