A briga pelo poder no sindicato dos condutores já resultou na morte de ao menos 16 pessoas em 20 anos, segundo investigação do Ministério Público. A categoria reúne cerca de 37 mil trabalhadores.
Em 2003, 18 integrantes da diretoria chegaram a ser presos sob a acusação de crimes como enriquecimento ilícito e formação de quadrilha, que eles negam.
Briga em sindicato de motoristas termina em tiroteio em São Paulo
Os dois sindicalistas que disputam agora a eleição para presidir a entidade, Isao Hosogi e José Valdevan de Jesus, eram aliados e estavam entre os detidos.
O principal articulador da chapa de oposição é Edivaldo Santiago, presidente em 2003 e que liderou a maior greve de ônibus da história da cidade de São Paulo, em 1992.
Na época, os veículos ainda eram da CMTC (empresa municipal) e ficaram nove dias parados.
Dos denunciados em 2003, dois morreram antes de o caso ser julgado.
A acusação de formação de quadrilha armada ainda aguarda julgamento na Justiça estadual.