Folha de S. Paulo


Moradores da Rocinha organizam passeata até casa de Sérgio Cabral

Moradores da favela da Rocinha, em São Conrado (zona sul do Rio), estão reunidos no acesso principal à favela na tarde desta terça (25) para iniciar uma manifestação que deve ir até o prédio onde mora o governador Sérgio Cabral, no Leblon.

O ponto de concentração do grupo é ao lado da escola de samba Acadêmicos da Rocinha. Um grupo de policiais está posicionado na entrada da favela, que também está sendo monitorada por motos do 23º Batalhão e agentes da Guarda Municipal.

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Os manifestantes pretendem caminhar pela avenida Niemeyer, que liga São Conrado pao Leblon, passando pela favela do Vidigal e chegando na av. Delfim Moreira, onde mora o governador do Rio.

Christophe Simon/AFP
Crianças da favela da Rocinha participam de manifestação no Rio; Paseeata deve seguir até o prédio onde mora o governador
Crianças da favela da Rocinha participam de manifestação no Rio; Paseeata deve seguir até o prédio onde mora o governador

Um grupo de cerca de 200 pessoas se concentra nos arredores da Câmara Municipal do Rio de Janeiro na tarde desta terça-feira (25). Eles estão na fila para entrar e acompanhar a sessão, que começou às 14h. O grupo pede "CPI dos ônibus já", em adesivos e cartazes. Cerca de 70 pessoas já ocupam as galerias da casa. O clima é de tranquilidade.

No início da tarde, o pedido para abertura de CPI foi protocolado na Mesa da Câmara com a assinatura de 27 dos 51 vereadores --10 a mais que o necessário. Agora, a Mesa tem cinco dias para decidir se acata ou arquiva o pedido. O objetivo dos vereadores é investigar os contratos da prefeitura do Rio com as empresas de ônibus da cidade.

A Câmara entra em recesso na sexta, e segue sem atividades do fim de julho. Há pressão para que a Mesa apresse a decisão sobre a CPI.

No início da noite desta terça-feira, manifestantes da favela da Rocinha, na zona sul, pretendem sair às 19h de São Conrado e seguir pela avenida Niemeyer até a esquina do prédio do governador, na Delfim Moreira.

Outro grupo de protestantes está acampado em frente ao prédio de Cabral desde a última sexta (21) à noite.


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