Folha de S. Paulo


Manifestantes fecham pistas da Paulista; 3.000 PMs reforçam segurança

Um grupo de manifestantes fechou por volta das 17h desta quinta-feira aos dois sentidos da avenida Paulista, na região central de São Paulo. O protesto foi mantido mesmo após a redução das passagens de ônibus, metrô e trem na capital paulista, anunciado ontem.

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O Movimento Passe Livre, que organiza o protesto, comemorou a redução de R$ 3,20 para R$ 3, mas afirmou que agora vai lutar para conseguir tarifa zero no transporte público. Ao anunciarem a redução, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) e o prefeito Fernando Haddad (PT) disseram que investimentos serão reduzidos.

Por volta das 16h40, a Polícia Militar ainda não tinha um balanço de quantas pessoas fechavam a Paulista. O grupo estava concentrado na altura da praça do Ciclista, segundo a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego).

O movimento era pacífico no local, segundo a PM, que afirmou haver um reforço no policiamento da região central de 3.000 homens. Muitas faixas contra a corrupção eram vistas no meio da multidão que já se formava na Paulista.

PROTESTOS

Desde o reajuste das tarifas, no início do mês de junho, São Paulo enfrentou vários protestos, assim como várias outras capitais do país. Na terça-feira (18), um grupo tentou invadir a Prefeitura de São Paulo, e promoveu uma série de saques e depredações a estabelecimentos da região central.

Houve ainda pichações ao prédio da prefeitura e bandeiras hasteadas na frente do prédio foram arrancadas. Mais tarde, um grupo de pessoas ainda depredou e saqueou lojas da região central. Até a madrugada, ao menos, 63 pessoas tinham sido detidas.


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