Folha de S. Paulo


Cabral e Beltrame não comentam protestos e dizem que questão é com a PM

Mais de 12 horas após os atos de violência e vandalismo que marcaram o final da manifestação de ontem no Rio, o governo do Estado do Rio de Janeiro silenciou sobre os protestos e a reação policial.

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A reportagem procurou o governador Sérgio Cabral. Sua assessoria de imprensa disse que ele não faria nenhum comentário sobre o assunto. Na madrugada, Cabral cancelou sua agenda pública desta terça-feira. Estava prevista uma assinatura de protocolo de intenções com a aliança de montadoras franco-japonesa Renault-Nissan, que construirá uma fábrica no Estado.

Na semana passada, Cabral havia dito que a onda de protestos "não era problema meu", mas sim de sua equipe de segurança.

Procurada, a Secretaria de Segurança Pública informou que o secretário José Mariano Beltrame não iria se pronunciar sobre os atos de violência durante a manifestação, nem sobre a reação da polícia. A orientação dada por meio da assessoria de imprensa era a de procurar o coronel Frederico Caldas, porta-voz da PM.

A reportagem tentou falar com o policial por diversas vezes, mas ele não atendeu as chamadas.


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