Folha de S. Paulo


Repórter da Folha recebe alta após ser ferida em manifestação

A repórter da Folha Giuliana Vallone, que foi atingida no olho por uma bala de borracha disparada por um soldado da Polícia Militar durante o protesto do Movimento Passe Livre na quinta-feira, recebeu alta na tarde deste sábado.

Segundo Giuliana, que estava no hospital Sírio-Libanês desde a noite de quinta-feira, a equipe médica informou que ela não terá sequelas.

"O olho continua muito inchado, mas já está abrindo um pouquinho. Vou melhorando a cada dia", contou.

"O médico disse que os óculos me salvaram", contou Giuliana. A bala teria batido em uma das lentes de acrílico, o que diminuiu o impacto do tiro.

Diego Zanchetta/Estadão Conteúdo
Giuliana Vallone, repórter da Folha, que foi atingida por um disparo de bala de borracha da tropa de choque da polícia militar
Giuliana Vallone, repórter da Folha, que foi atingida por um disparo de bala de borracha da tropa de choque da polícia militar

FERIDOS

Pelo menos 15 jornalistas ficaram feridos durante a cobertura do protesto contra a alta da tarifa de transporte em São Paulo nesta quinta-feira (13). O levantamento é da Abraji (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo).

Na lista de agressões sofridas pelos jornalistas estão tiros de bala de borracha, golpes de cassetete, bombas de gás lacrimogêneo, spray de pimenta e até atropelamento por viatura da Polícia Militar.

Além disso, dois jornalistas --da revista "Carta Capital" e do portal Terra-- foram detidos durante a cobertura da manifestação.


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