A SPTrans (empresa que gerencia o transporte municipal) contabilizou danos em 85 ônibus da cidade na noite de ontem (11) durante protesto contra o aumento da tarifa do transporte público.
Durante o protesto, organizado pelo Movimento Passe Livre, coletivos foram depredados, pichados, amassados por pedras e ao menos dois tiveram princípio de incêndio.
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A prefeitura diz que "as empresas já providenciaram os reparos necessários nos veículos afetados sem prejuízo para a frota em circulação". O valor do prejuízo ainda está sendo calculado.
As interrupções no trânsito também prejudicaram a circulação de diversas linhas de ônibus --filas foram formadas no corredor da avenida Rebouças e nas entradas do terminal Parque D. Pedro 2º.
Além dos ônibus, o protesto terminou com vários danos no patrimônio público e privado --estações do metrô e agências bancárias oram depredadas ou pichadas durante o protesto.
No início da tarde de hoje (12), ainda era possível ver na avenida Paulista o rastro de destruição. Vários muros estavam pichados com dizeres como "R$ 3,20 não" e R$ 3,20 é roubo". Agências dos bancos Itaú, Bradesco e Santander foram depredadas e os prejuízos ainda não foram contabilizados.
A agência do Bradesco na altura do número 800 da avenida Paulista passou a noite aberta e sem segurança. Pela manhã, a agência começou a colocar tapumes enquanto os vidros não são repostos.
Na altura do número 633 da avenida Paulista, a agência do banco Itaú amanheceu com a porta aberta. O gerente chegou ao local e constatou que ela havia sido quebrada na noite de ontem.
A estação Trianon-Masp do metrô também estava coberta com tapumes no lugar dos vidros quebrados. Foi possível encontrar também pedaços de materiais de bases da Polícia Militar que foram depredadas.
Procurado, o Metrô disse que ainda contabiliza os prejuízos.