Folha de S. Paulo


Com protesto, Metrô reforça segurança nas entradas das estações da Paulista

O Metrô reforçou o policiamento nas entradas das estações da região da avenida Paulista, no centro de São Paulo, na tarde desta terça-feira, devido ao protesto contra o aumento das tarifas de ônibus programado para ocorrer na via.

Cerca de 500 manifestantes já estavam na praça do Ciclista, por volta das 17h10, e ocupavam ainda uma faixa da avenida, no sentido Consolação. A passeata, porém, ainda não tinha começado. Mais cedo, houve protestos de policiais civis e servidores da saúde na via, mas ambos já tinham encerrado.

Policiais civis fazem manifestação na avenida Paulista

No horário, os seguranças do Metrô faziam vigilância nas calçadas, do lado de fora das estações, e afirmaram que poderiam fechar as entradas caso houve grande aglomeração de pessoas ou confusão. Em ato na semana passada, o Metrô estimou um prejuízo de R$ 73 mil.

Na quinta-feira (6), as estações Brigadeiro e Trianon-Masp, da linha 2-verde, tiveram os vidros de seus acessos quebrados e, junto com a estação Consolação, foram fechadas enquanto os manifestantes passavam pela região, para evitar riscos aos usuários. A estação Vergueiro, da Linha 1-azul, teve um de seus acessos fechado devido à depredação em seu interior, que resultou em um agente de segurança do Metrô ferido levemente.

Além da segurança reforçada no metrô, alguns prédios como o Safra, na esquina com a rua Augusta, colocaram grades diante da entrada, para evitar a aproximação dos manifestantes. Algumas empresas também liberaram os funcionários mais cedo para evitar o protesto.


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