Os policiais civis do Estado de São Paulo iniciaram um protesto na tarde desta terça-feira na avenida Paulista, região central de São Paulo. Os manifestantes não fecharam nenhuma faixa da via e dizem que vão deixar o local antes do protesto contra o aumento das tarifas do transporte público, marcado para as 17h.
Segundo o Sindicato dos Investigadores de Polícia, os 3.000 policiais são esperados no protesto contra o não cumprimento de acordos feitos com o governo de melhorias na carreira. Entretanto, às 16h20, havia cerca de 1.500 pessoas no vão do Masp e na calçada da avenida, segundo o sindicato. A Polícia Militar não deu uma estimativa de público.
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Eles levaram um carro de som, que ocupa a faixa de ônibus em frente ao vão livre, faixas e cartazes.
Uma das reivindicações dos policiais é igualar o salário deles ao de funcionários de nível superior. Assim, o piso sairia de R$ 1.476 para R$ 2.500. O sindicato deve agendar uma assembleia geral para o dia 5 de julho.
Em nota, a Secretaria da Segurança Pública informou que está em constante negociação e afirmou que nos últimos dois anos concedeu 27,7% de reajuste.
Em greve desde o dia 1º de maio, os trabalhadores estaduais da saúde também se concentraram no mesmo local. Eles planejavam fazer uma passeata até a Assembleia Legislativa, no Ibirapuera, mas desistiram e resolveram apoiar o protesto dos policiais. Os grevistas da saúde reivindicam 32,2% de reajuste e vale refeição de R$ 26,22.
| Editoria de arte/Folhapress | ||
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