O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou na manhã deste domingo (2) que a maior "riqueza de São Paulo é a sua diversidade", em referência ao público de diversos lugares do país e do mundo que visitam São Paulo para participar da Parada Gay.
"A injustiça cometida contra um cidadão é uma ameaça a toda sociedade", disse Alckmin sobre a defesa dos direitos homossexuais.
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Durante a manhã, o governador participou de uma coletiva para falar sobre a expectativa da 17ª Parada do Orgulho LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transexuais), que acontece na avenida Paulista, região central da capital paulista, neste domingo.
Alckmin citou iniciativas do Estado no combate à discriminação. "Em 2001, fomos o primeiro Estado brasileiro a criminalizar a homofobia, com a lei 10.948/2001". Segundo o texto da lei, estão sujeitos a multas e advertências aqueles que praticarem discriminação contra homossexuais, bissexuais ou transgêneros.
O governador também fez menção ao pioneirismo de SP na regulamentação da resolução do CNJ (Conselho Nacional da Justiça) sobre o casamento civil igualitário.
HADDAD
O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), também estava presente e destacou que a Parada Gay é um evento que honra a cidade, sobretudo, por ser uma cidade que luta pela defesa dos direitos civis.
Durante a coletiva, o prefeito foi tietado pela ex BBB Kamilla. Empolgada, a miss compartilhou em seu Instagram uma foto com o prefeito.
A ministra da Cultura, Marta Suplicy (PT), ex-prefeita de São Paulo, enfatizou que com o passar dos anos e fortalecimento da Parada Gay, medidas importantes foram tomadas.
"Na medida em que a parada ficou mais forte e conseguimos um avanço nas leis, o lado oposicionista e fundamentalista criou uma musculatura que tem alimentado toda a violência [contra homossexuais]".
Também participaram o deputado federal Jean Wyllys (PSOL), o presidente da Associação da Parada do Orgulho Gay, Fernando Quaresma, entre outros políticos.