Sair ou ficar? Eis a questão. Do enrustido Félix, personagem de Mateus Solano na novela "Amor à Vida", ao vizinho do andar de baixo, o armário anda atazanando a vida de muita gente. A expressão "sair do armário" "significa", como diria o apresentador Ronnie Von, assumir ser gay.
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O tema da Parada, "Para o armário, nunca mais! - União e conscientização na luta contra a homofobia", reforça o estímulo ao respeito pela diversidade sexual. Mas partir para a ação não é tarefa das mais simples.
Durante as duas últimas semanas, sete entrevistados gays, entre os quais um professor e um empresário, desistiram de participar desta reportagem -um por temer represálias na escola onde trabalha na zona leste; outro por ser herdeiro de uma tradicional família do interior.
Pelo jeito, o "armário" ainda continua um habitat confortável para eles.
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Leia os depoimentos:
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"Nunca tive prazer com outro homem", diz ator 'ex-gay'
| Marlene Bergamo/Folhapress | ||
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| Brunno Almeida Maia, 26, filósofo e dramaturgo, diz que desde sempre soube que é gay |
PARADA GAY
A concentração para a 17ª Parada do Orgulho LGBT, a Parada Gay, está prevista para começar às 10h de hoje em frente ao Masp (Museu de Arte de São Paulo), ganhando toda a avenida Paulista.
A organização espera reunir cerca de 4 milhões de pessoas. Contagem do Datafolha realizada na parada do ano passado, porém, verificou 270 mil participantes.
A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) vai interditar para carros diversos trechos de vias próximas à Paulista, à Consolação, para onde segue a parada, e à Praça da República, onde acontece um show a partir das 19h.