Com o tema "Morar bem", a Casa Cor, prevista para abrir hoje no Jockey Club, na Cidade Jardim (zona oeste), terá número menor de ambientes. Nesta 27ª edição, serão 77 espaços de 96 profissionais -contra 93 de 116 arquitetos e designers na anterior.
"A redução no número de ambientes está ligada ao conceito do tema da mostra. Os espaços estão maiores e mais práticos", explica Ângelo Derenze, presidente do grupo Casa Cor.
Alas do Jockey que em 2012 abrigavam até cinco profissionais têm agora apenas um.
A arquiteta Esther Giobbi, que ficou fora da mostra por seis anos, diz que o tema e o foco do evento contribuíram para seu retorno.
"Achei que a Casa Cor estava muito 'grande'. A mistura com espaços hoteleiros, por exemplo, não me agradava. Neste ano, ela está mais direcionada para a casa, para o morar", diz. O Casa Hotel, sobre tendências para hotelaria (e que em 2012 dividiu espaço com a mostra), será em 2014.
A ideia é que a praticidade também se traduza nos ambientes, idealizados para que possam ser empregados "100% dentro de casa".
"Os projetos são acessíveis. Dá para ter o espaço em casa", diz o presidente da feira.
AUTORIZAÇÃO
Ainda sem permissão de funcionamento, a Casa Cor terá sua situação analisada em reunião na manhã de hoje pelo Conpresp (conselho municipal do patrimônio).
O órgão já emitiu parecer favorável à realização do evento no Jockey Club, que é tombado pelo conselho. Caso a decisão seja contrária, são previstas multas.
Segundo a assessoria da Casa Cor, todas as exigências, como a entrega de documentos e relatórios solicitados, foram cumpridas em março.