O homem que pilotava o balão da empresa Istanbul Ballons, que colidiu com um outro e que resultou na morte de três brasileiras na Turquia, na última segunda-feira (20), não estava embriagado durante o voo.
A informação foi confirmada após a divulgação do resultado de exames de sangue que ele fez após o voo para determinar se estava sob efeito de álcool ou drogas, segundo Atilla Yalinalp, um dos pilotos da Istanbul Balloons, responsável pelo passeio. As brasileiras que morreram estavam no balão da Anatolian Balloons.
O gerente da empresa decidiu não comentar os detalhes do acidente enquanto a investigação das autoridades turcas não for concluída. Segundo Yalinalp, porta-voz da empresa, a previsão é que o resultado seja divulgado em um mês.
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Os instrumentos Flytec, que funcionam como a caixa preta de aviões, registrando informações sobre o voo, como altitude, velocidade do vento e a temperatura dentro e fora do envelope do balão, foram recolhidos de ambos balões envolvidos no acidente e levados para análise. O relatório desses instrumentos confirmou que as informações foram as mesmas que o piloto Özgur Türkan passou ao ser questionado por autoridades.
A empresa responsável pelos balões funciona há um ano e não pretende mudar os procedimentos de segurança: "Somos uma empresa jovem, mas nossos pilotos são muito experientes. Özgür tem mais de 8 anos de experiência como piloto e instrutor aqui na Capadócia. Não cometemos nenhum erro, portanto nada mudará em função do acidente", disse Yalinalp.
Segundo ele, a empresa tem reuniões diárias entre os pilotos e a gerência. Yalinalp afirmou ainda que nos últimos dois dias a empresa operou normalmente, com cinco voos diários. Segundo o gerente, nenhum cliente cancelou o passeio.
| Alex Argozino/Editoria de Arte/Folhapress | ||
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