Folha de S. Paulo


Brasil discute ingresso de 6.000 médicos cubanos no país

O Brasil estuda a entrada de cerca de 6.000 médicos de Cuba no país, para atuação em regiões onde hoje há carência dos profissionais.

O tema foi discutido nesta segunda-feira (6) em encontro entre o ministro Antonio Patriota (Relações Exteriores) e o chanceler cubano, Bruno Rodríguez.

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"Trata-se de uma cooperação que tem grande potencial e a qual também atribuímos um valor estratégico.(...) O Brasil está examinando a possibilidade de acolher um número (...) em torno de 6.000 ou pouco mais [de médicos]", disse o ministro em coletiva de imprensa.

Questionado sobre quando isso ocorreria e de que forma, Patriota preferiu não entrar em detalhes. "Não estão concluídos os entendimentos ainda. Seria prematuro [dizer]", afirmou. O ministro disse ainda que o objetivo é que esses médicos atuem em "regiões particularmente carentes no Brasil".

De acordo com o embaixador Tovar Nunes, porta-voz do Itamaraty, o país tem interesse em atrair jovens profissionais de medicina de outros países --entre eles a Espanha, por exemplo.

Ueslei Marcelino/Reuters
O chanceler brasileiro Antônio Patriota cumprimenta o ministro das Relações Exteriores Bruno Rodriguez, em setembro de 2011
O chanceler brasileiro Antônio Patriota cumprimenta chanceler cubano Bruno Rodriguez, em setembro de 2011

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