Folha de S. Paulo


Brasília faz ato ecumênico em memória a vítimas do incêndio na Kiss

A Arquidiocese de Brasília celebra hoje, às 19h, um ato ecumênico em memória das vítimas do incêndio ocorrido na boate Kiss, em Santa Maria (RS), no dia 27 de janeiro. Ao todo, 238 pessoas morreram em decorrência da tragédia.

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A missa será conduzida pelo arcebispo dom Sérgio da Rocha, na Catedral Metropolitana. Participam da celebração a presidenta Dilma Rousseff, ministros e parlamentares.

As responsabilidades pela tragédia estão sendo apuradas. A polícia investiga se ocorreu uma sequência de erros, passando pela inadequação do ambiente para situações de emergência, a falta de fiscalização e o uso de um sinalizador proibido para lugares fechados.

A Secretaria de Saúde do Rio Grande do Sul informou ontem que mais seis pacientes internados por causa do incêndio tiveram alta. Com isso, caiu para 75 o número de vítimas hospitalizadas em quatro cidades gaúchas --Santa Maria, Porto Alegre, Canoas e Caxias do Sul.

Editoria de Arte/Folhapress
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INVESTIGAÇÃO

Ontem, policiais de Santa Maria encontraram fotos que desmentem o depoimento do sócio da boate Kiss, Elissandro Spohr, o Kiko. Ele afirmou em uma entrevista ao "Fantástico", da Rede Globo, que a banda Gurizada Fandangueira, que tocava na casa noturna quando começou o incêndio não havia usado fogos em shows anteriores na casa.

Apesar disso, as fotos encontradas mostram integrantes da banda fazendo shows pirotécnicos na boate. As imagens foram encontradas durante o cumprimento de um mandado de busca e apreensão na casa de sete integrantes e pessoas que trabalhavam para a Gurizada Fandangueira.

Um vídeo divulgado na internet mostra como eram os efeitos pirotécnicos nos shows da Gurizada. Imagens publicadas em maio de 2011 exibem o uso de fogos de artifício na frente do palco. As faíscas sobem até cerca de 2 metros de altura. Durante a mesma apresentação também foram usados efeitos de fumaça.

Vídeo


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