A produção brasileira de café na safra 2016/17 (julho a junho) deverá atingir 56,1 milhões de sacas, segundo estimativas do escritório de representação do Usda (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) no Brasil.
Esse aumento ocorre devido a uma melhora nas expectativas de produção de café arábica, que, se confirmadas, deverão elevar em 6,7 milhões de sacas a safra de 2015/16. Ou seja, 14% mais.
A produção de café arábica será de 45,6 milhões de sacas no período, ante 49,4 milhões na safra anterior.
Já de robusta cai pelo segundo ano, recuando para 10,5 milhões.
Os números da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) para 2016 indicam uma safra total de 49,6 milhões de sacas. Desse volume, 41,3 milhões são de café arábica e 8,3 de café robusta.
Os números do Usda apontam que o consumo interno permanecerá em 20,5 milhões de sacas, enquanto as exportações caem para 34,2 milhões, ante 35,5 milhões na safra 2015/16.
COLÔMBIA
A produção colombiana de café continua se recuperando. A colheita de 2016/17 deverá repetir o volume de 14 milhões de sacas da safra anterior, segundo o Usda.
Na safra 2011/12, o país chegou ao fundo do poço, produzindo apenas 7,7 milhões de sacas. Com o programa de recuperação dos cafezais, a produção vem subindo ano a ano.
A melhora na produção deu à Colômbia maior presença no mercado externo. Após exportações de 12,5 milhões de sacas na safra passada, o país deverá exportar 12,8 milhões de sacas.
O consumo colombiano de café sobe para 1,6 milhão de sacas no período 2016/17, ante 1,5 milhão no anterior.
O Usda reviu também os dados da produção indiana, que cai para 5,2 milhões de sacas em 2016/17. O consumo o interno recua para 1,2 milhão no período.