Folha de S. Paulo


Com jardim vertical na fachada, Vila Aphins é uma gentileza urbana em SP

Um prédio horizontal demonstra que nem todo o adensamento na cidade significa verticalização. No terreno onde caberiam apenas duas casas, surgiram oito apartamentos, que atualizam o conceito das vilas de casinhas —comuns no mercado imobiliário dos anos 1940. Todas geminadas, cada unidade, de 115 metros quadrados, tem formato de triplex, com áreas sociais no primeiro andar, suíte e área de serviço no segundo e um terraço jardim com deck no terceiro.

O térreo tem um vão-livre embaixo dos apartamentos, interrompido apenas pelas escadas individuais para cada unidade, o que faz pensar em uma rua aberta para um futuro sem grades e muros na cidade. O jardim vertical na fachada é uma gentileza urbana para quem passa pela Vila Madalena. Graças ao convite feito a bons arquitetos por algumas incorporadoras do bairro (este é da Aphins), a Vila poderá virar a Higienópolis do século 21, com mercado imobiliário de qualidade, tão escasso no resto de São Paulo.

Os autores do Vila Aphins, os arquitetos Rodrigo Cerviño Lopez e Fernando Falcon, do escritório Tacoa, também são responsáveis pelos projetos da galeria Pivô, no Copan, do Galpão Fortes Vilaça, na Barra Funda, e do poderoso pavilhão da artista Adriana Varejão, em Inhotim, Minas Gerais.


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