Folha de S. Paulo


'Gênero é uma lente sobre o mundo', diz editora em função pioneira

Matthew Eisman/Getty Images
Jessica Bennett, editora de gênero do
Jessica Bennett, editora de gênero do "New York Times"

A jornalista Jessica Bennett assumiu o cargo de editora de Gênero do jornal norte-americano "The New York Times", uma pioneira na função. Autora premiada, publicou "Feminist Fight Club (HarperCollins, 2016)", espécie de manual de sobrevivência para as mulheres em locais de trabalho sexistas.

Por e-mail, ela disse estar animada para trabalhar com pessoas de todas as editorias do "NYT" para ajudar a criar e compartilhar reportagens a partir da ótica de gênero.

Qual o papel do jornalismo na moldagem e na reprodução das questões de gênero?

No "New York Times", acreditamos que a missão do jornalismo é ajudar as pessoas a entender o mundo. Gênero é uma lente que nos permite uma narrativa global.

Isso significa que abordaremos assuntos relacionados a mulheres e feminismo, mas também sexualidade, identidade de gênero, raça e classe, assim como política, esporte, negócio, ciência, família e saúde. Todos pela lente de gênero.

Que tipo de mudanças acredita serem necessárias e possíveis de fazer no "New York Times"?

Como a investigação pioneira de Jodi Kantor e Megan Twohey sobre o assédio sexual de Harvey Weinstein demonstrou, o "Times" já tem cobertura crítica desse importante tema. Temos repórteres por todo o mundo cobrindo essas questões _desde a envolvente narrativa de Ellen Barry sobre um assassinato em pequena cidade da Índia até o videodocumentário sobre as primeiras mulheres candidatas na Arábia Saudita. Grande parte do meu trabalho será pensar caminhos para amplificar coberturas já existentes.

Leia a coluna completa da ombudsman aqui.


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