Folha de S. Paulo


Okamoto é absolvido mas recorre de decisão de Sergio Moro

Danilo Verpa - 7.out.2015/Folhapress
SÃO PAULO, SP, 07.08.2015: INSTITUTO-LULA - O presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante ato contra o ódio e a intolerância em frente da sede do Instituto Lula, no bairro do Ipiranga, zona sul da capital paulista. Nesta sexta-feira (7), lideranças metalúrgicas, movimentos sociais, sindicais e partidos políticos farão uma série de manifestações contra o ódio e a intolerância, em defesa da democracia e pela apuração e punição dos responsáveis pelo atentado a bomba na sede do Instituto Lula, na noite do dia 30 de julho. (Foto: Danilo Verpa/Folhapress)
O presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, com o ex-presidente Lula

O presidente do Instituto Lula, Paulo Okamoto, decidiu recorrer da decisão do juiz Sergio Moro, que o absolveu da acusação de lavagem de dinheiro por ter negociado com a OAS a manutenção do acervo do ex-presidente Lula.

Na sentença, Moro diz que absolveu Okamoto por falta de prova, já que o ex-presidente da empreiteira afirmou que os recursos usados não tinham origem em desvios de recursos da Petrobras nem eram pagamento de propina.

O advogado Fernando Fernandes, que representa Okamoto, afirma que o certo seria Moro ter declarado pura e simplesmente que seu cliente é inocente.

"O fato não constitui crime", diz ele.

Fernandes reage também a afirmações de Moro de que Okamoto foi absolvido "apesar do comportamento inadequado do defensor".

"A frase é psicanaliticamente sintomática e revela que o juízo se comporta como parte e se ofende com razões técnicas", diz o advogado no recurso de apelação que apresentou hoje ao próprio Moro, na 13ª Vara Federal de Curiitiba.


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