Folha de S. Paulo


Boni pode comprar empresas de J. Hawilla, dono de TV e réu no caso Fifa

O mercado já considera que J. Hawilla terá que se desfazer de boa parte de seus negócios depois das operações que o obrigam a pagar multas milionárias à Justiça dos EUA, de US$ 151 milhões. Boni, ex-diretor-geral da TV Globo, é apontado como candidato natural a adquirir ao menos parte do império do empresário –a TV TEM, que é afiliada da TV Globo, abrange 318 municípios do rico interior paulista.

EU QUERO
Boni, que é dono da TV Vanguarda, afiliada da Globo em São José dos Campos, já teria revelado a interlocutores a disposição de examinar o negócio.

NÃO CABE
Dos EUA, Boni respondeu à coluna, por meio de sua assessoria de imprensa.

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Afirmou que "não cabe aos afiliados se pronunciarem sobre assuntos que dizem respeito exclusivamente à Rede Globo".

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'VOLTAR À MONARQUIA É UM
CAMINHO ÓBVIO', DIZ PRÍNCIPE

Segundo na linha de sucessão, se um dia o Brasil voltasse à monarquia, o príncipe dom Bertrand de Orleans e Bragança, 74, diz ser "difícil saber quem manda" no país, que vive "um período caótico". O trineto de dom Pedro 2º faz neste sábado (6) uma palestra com o tema "A nação brasileira em uma encruzilhada de sua história" durante o 25º Encontro Monárquico, no Rio. Ele falou à coluna.

Folha - Haveria hoje um rei ou rainha no Brasil, falando de maneira metafórica?
Dom Bertrand - Sinceramente, ninguém. O Brasil está um caos. Está difícil saber quem manda. No próprio governo, tem ministros brigando, tem presidente que passa pito em ministro. É um período completamente caótico.

Mas há uma proposta de reforma política.
O governo propôs conselhos populares. Sou radicalmente contra, passa por cima do Congresso. Vamos cair no caos soviético, do qual a Rússia ainda está tentando sair. Tudo isso está muito indefinido. Há uma esquizofrenia nacional, um Congresso disputando poder com o Executivo.

Como será a palestra?
Mostro que hoje não se encontra um brasileiro que diga de boca cheia que a República deu certo. Todos se perguntam qual é a solução. O Brasil só foi feliz no reinado de dom Pedro 2º. Foi um período áureo... Um dia perguntaram a Sócrates: "O que devemos fazer para sermos felizes?". Ele respondeu: "Façam aquilo que faziam quando eram felizes". Essa resposta indica um caminho, um caminho óbvio.

A monarquia é a solução?
Sim. Ela mantém a estabilidade. Hoje cada governo muda os planos, a diplomacia, tenta influenciar as Forças Armadas. O segundo mandato da presidente [Dilma Rousseff] está mudando tudo, a política econômica. Não há garantia para os brasileiros, os empresários.

A economia é o que está pior?
O aspecto econômico é consequência de uma crise, que é mais moral e religiosa. Perdeu-se o temor a Deus. Haja vista os escândalos todos, mensalão, petrolão. Numa nação que respeitasse os dez mandamentos da lei de Deus, haveria ladrões, assassinos, dissolução da família? Não.

Não dá para resolver os problemas mantendo-se a República?
Já são cento e poucos anos, e o que deu? Golpe de Estado, revoluções, estado de sítio... O Brasil precisa se convencer de que a monarquia é o regime mais natural. Fazer eleições a cada quatro anos muda tudo de cima abaixo.

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EMBAIXADINHA
O ex-jogador Raí Oliveira diz que recebeu um pedido do presidente da França, François Hollande, para ajudar a organizar um encontro de empresários brasileiros e franceses em Paris, no ano que vem. O craque foi recebido na sede do governo para conversar sobre a expansão do projeto de intercâmbio de sua ONG, a Gol de Letra, que traz jovens franceses para o Brasil.

EMBAIXADA
"O evento é para captar recursos para a iniciativa, mas o presidente quer fazer algo maior, um encontro social, econômico e esportivo", diz Raí, que jogou no Paris Saint-Germain e é ídolo no país.

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"Virei meio que um embaixador informal da França", afirma o ex-jogador.

ESTRELA CADENTE
O Allianz Parque confirma que aguarda apenas os Rolling Stones marcarem a data do show que farão na arena até o fim do ano. A banda de Mick Jagger está em turnê pelos EUA. Produtores brasileiros também consultaram o Allianz sobre datas disponíveis para um show de Madonna em 2016, mas com a cantora nada foi fechado.

DOS DOIS LADOS
O cineasta Jeferson De acaba de adaptar para o cinema o livro "Contramão" do escritor gaúcho Henrique Scheneider. Ele, que está lançando o longa "O Amuleto", aguarda resposta de um edital da Spcine para iniciar a produção.

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Já no âmbito federal, ele virou jurado da comissão de seleção do Prodav (Programa de Apoio ao Desenvolvimento do Audiovisual Brasileiro), que escolherá roteiros de filmes. O diretor Luiz Bolognesi também faz parte do júri.

A MÚSICA DE CÁSSIA
A percussionista Lan Lan, o comentarista Fernando Meligeni e o ator Jandir Ferrari estiveram na pré-estreia de "Cássia Eller - O Musical", no Teatro das Artes, na quinta (4). O diretor de produção do espetáculo, Gustavo Nunes, recebeu convidados no coquetel de abertura.

MOSTRA E ESCONDE
Foi a atriz Giovanna Ewbank quem regulou quanto o marido, Bruno Gagliasso, mostraria de seu corpo no ensaio feito para a revista "TPM" deste mês.

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"Por mim, tiraria tudo", diz Gagliasso. O ator afirmou que o envolvimento extraconjugal que teve com a modelo Carol Francischini, em 2012, "só fortaleceu a relação" que tem hoje com sua mulher.

CURTO-CIRCUITO

João Carlos Martins rege a Orquestra Bachiana Filarmônica Sesi-SP, neste sábado (6), às 21h, na Sala SP. 7 anos.

A peça infantil "Mas por Quê??! A História de Elvis", com Letícia Colin, estreia neste sábado (6), às 15h, no Teatro Porto Seguro. Livre.

Wanessa canta neste sábado (6) na The Week, às 17h. 18 anos.

A Heineken reúne convidados neste sábado (6) para a final da Uefa, no Terraço JK.

A banda Acústicos Loucos toca neste domingo (7) no Paribar, às 11h30, na República.


com JOELMIR TAVARES, MARCELA PAES e LETÍCIA MORI


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