Mais da metade (56%) das cidades com população acima de 50 mil habitantes diminuiu suas dívidas em relação ao começo do ano. Os dados são da Secretaria do Tesouro, que acompanha a contabilidade de entes federativos.
Parte significativa desses municípios têm mais caixa que dívidas a pagar, situação considerada favorável.
Há falta de dados, no entanto. Informações do terceiro trimestre são muito escassas e mesmo as de períodos anteriores têm lacunas: os resultados de mais de 200 exercícios estão incompletos.
O Tesouro é responsável por fazer um relatório mensal ao Senado, que tem obrigação constitucional de monitorar os entes federativos.
As planilhas não apresentam dados de dois terços das cidades. Isso se deve a uma falha que faz com que os resultados de municípios com mais caixa que dívida constem como não disponíveis.
O problema não havia sido detectado até a coluna entrar em contato com a Secretaria.
A falta de transparência de dados cresceu nos últimos anos, afirma Guilherme Merccês, economista da Fierj.
"Isso afeta os negócios. Qual empresa não reluta em abrir indústria em uma cidade cuja situação fiscal e capacidade de investimento são desconhecidas?", questiona.
O problema de dívidas não é significativo como o da porcentagem de orçamento comprometida com pessoal ou outras questões fiscais, diz Josué Alfredo Pellegrini, assessor da instituição fiscal independente do Senado.
"O maior problema era São Paulo, mas houve negociação com abatimento grande do saldo devedor, de pai para filho."
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O que estou lendo
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| Paula Fabiani, presidente do Idis |
Paula Fabiani, presidente do IDIS
"'Homo Deus'", de Yuval Noah Harari, traça uma perspectiva sombria do futuro da humanidade", diz Paula Fabiani, presidente do Idis (de investimento social). O livro, sequência de "Sapiens", traz momentos históricos ou só curiosos, diz. "Mostram a incrível capacidade do ser humano de se adaptar, se organizar e buscar sobreviver."
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Com que roupa eu vou
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| Renato Thomaz |
Renato Thomaz, proprietário da Água de Côco
Responsável por estilo e internacionalização da Água de Côco, encomendou uma versão em branco de uma camisa estampada da grife.
"Depois de muitas viagens, por causa da abertura da nossa loja em Miami, e um ponto de vendas no verão dos Hamptons [Estados Unidos], vou passar aqui em Fortaleza", diz Thomaz, que é filho dos fundadores da marca de moda praia.
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| Adriana Degreas |
Adriana Degreas, dona da grife com seu nome
"Costumo ir à igreja todo último dia do ano, onde quer que eu esteja, usar branco e ficar perto do mar", diz Adriana Degreas, da sofisticada grife praieira. Será assim também este ano, quando estará com amigos, em sua casa, em Miami, onde mora.
Ela usará um kaftan longo, que fez para si mesma, e sandálias vermelhas de tiras e salto alto, com uma bolinha dourada, da marca Charlotte Olympia.
| Bruno Poletti - 28.mar.2016/Folhapress | ||
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| Ana Isabel Carvalho e Pinto |
Ana Isabel Carvalho e Pinto, sócia do Shop2gether
"Fiquei com vontade de não vestir branco desta vez", conta Ana Isabel Carvalho e Pinto, que elegeu um rosé escuro de peças da 2, grife do site dela, o Shop2gether.
"Estou amando os panneaux, lenços gigantes com que você faz amarrações e os transforma em vestidos e saias. Em cima, um top rosa claro", diz ela, que passará na praia em Iporanga (SP).
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| Paula Hermanny, da Vix |
Paula Hermanny, da Vix
A fundadora da Vix, Paula Hermanny, mora em La Jolla, Califórnia, onde verá a virada para 2018. Está em dúvida entre três looks da própria marca, entre eles este vestido sem alças, cor de páprica. Os outros dois modelos são em rosa e off white. Executivos vestirão roupas claras e despojadas, bem no clima "resort wear" para quem começar 2018 em praias como as de Trancoso, Noronha, Rio de Janeiro, Caraíva ou Camboriú, afirma.
"Quanto a mim, ficarei em casa. Apesar de estarmos no inverno na Califórnia, o meu figurino será mais ou menos o mesmo, apenas com cores mais quentes."
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com FELIPE GUTIERREZ, IGOR UTSUMI e IVAN MARTÍNEZ-VARGAS