Folha de S. Paulo


Em crise, livrarias estendem prazo de pagamento às editoras

Com a queda da venda de livros, varejistas do setor têm renegociado seus prazos de pagamento às editoras.

No caso da livraria Cultura, eles chegam a 150 dias. "É uma resposta ao maior parcelamento dos clientes. Temos que nos adequar", afirma o presidente, Sergio Herz.

As lojas de menor porte também têm pedido para estenderem seus pagamentos.

"Muitas editoras cobram juros, mas é um modo de não ficarmos no negativo", diz a dona da livraria infantojuvenil Novesete, Gislene Gambini.

No caso da carioca Blooks, ainda não houve renegociação, mas "é a realidade de todas hoje", aponta a proprietária, Elisa Ventura. "A qualquer momento, vamos precisar."

Entre janeiro e julho, o volume de livros comercializados no país caiu 15%, em relação a igual período de 2015, aponta a Snel (sindicato dos editores) e a Nielsen.

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