Nunca a contagem regressiva foi tão esperada, para que 2016 vá embora e 2017 chegue trazendo renovação e esperança. Para quem vive em condomínio, não foi nada fácil: os aumentos foram inevitáveis e o valor do boleto pesou bastante no orçamento das famílias.
O aumento médio ultrapassou os 12%, quase o dobro da inflação. Claro que não existe receita mágica para solucionar os muitos problemas que assolam os condomínios, mas essa é a hora de traçar metas, planejar e idealizar um lugar melhor para morar. É importante lembrar que melhorar as condições do condomínio não é uma tarefa que depende apenas do síndico. Os moradores devem apoiar a gestão, participar de assembleias, fazer críticas, enfim, cooperar. Destaco dez medidas cruciais para todos os condomínios neste tão esperado 2017:
1) Reforçar e retomar campanhas internas para consumo racional de água e energia elétrica;
2) Cobrar com efetividade os inadimplentes, aproveitando os benefícios da nova lei de execução;
3) Redesenhar a escala de trabalho dos funcionários, eliminando acúmulos de funções e ociosidade, bem como treinar os funcionários;
4) Renegociar contratos com fornecedores, almejando descontos ou não repasse de reajustes;
5) Investir em soluções tecnológicas, sobretudo no campo da segurança, que a médio prazo geram substancial economia;
6) Preparar um plano de manutenção preventiva dos equipamentos, evitando reparos emergenciais;
7) Revisar e atualizar o regulamento interno, de forma a criar normas mais modernas e flexíveis;
8) Adotar práticas de governança e gestão participativa, envolvendo os moradores nos debates sobre os temas mais delicados;
9) Implementar ferramentas de controle e transparências nas contas, para que todos possam acompanhar gastos e orçamentos;
10) Melhorar a comunicação com os moradores e preparar eventos de socialização entre os vizinhos, que criem e reforcem laços de amizade.
Por fim, sugiro algumas palavras de ordem para 2017: respeito (aos vizinhos), paciência (com os vizinhos), tolerância (com as diferenças), participação (nas assembleias), moderação (nos gastos) e transparência (nas contas).