Folha de S. Paulo


Carnaval, sexo e HIV

A campanha contra o HIV nestes dias de Carnaval constará da realização de testes para detecção precoce do vírus nos foliões, seguida de tratamento, além da tradicional distribuição de camisinhas.

Proposta pela Unaids/OMS, que a denominou "90-90-90", a campanha que será aplicada pelo Ministério da Saúde visa aumentar em 90% o número de pessoas com o HIV que desconhecem ser portadoras do vírus, espera que 90% dos HIV positivos iniciem o imediatamente tratamento e que 90% dos pacientes tratados não apresentem mais o vírus aos exames laboratoriais no ano 2020.

Segundo o ministro Arthur Chioro, da Saúde, atualmente os jovens apresentam um comportamento cada vez mais liberal, com aumento do número de parceiras e parceiros ocasionais. Por isso, a importância no uso da camisinha e dos testes para o HIV.

Concluindo, insistiu que não se pode falar em grupo de risco, já que todas as pessoas com vida sexual ativa são vulneráveis.

Na campanha deste ano foram distribuídos 129 mil cartazes e 315 mil folders para a população jovem, travestis e gays.

Nos banheiros masculino e feminino dos aeroportos do Rio, de Salvador e do Recife foram instalados pequenos armários, próprios para retirada gratuita de camisinhas.

Para todos o período do Carnaval, está prevista a distribuição de cerca de 70 milhões de preservativos em todos os Estados.


Endereço da página: