Folha de S. Paulo


Perfumes falsos apreendidos em NY tinham urina na fórmula

Quem nunca ficou tentado a comprar um perfume gringo por um preço muito camarada que atire o primeiro frascos de Chanel N°5.

O mercado dos perfumes similares vão desde os contratipos (Contém 1g começou assim, lá no final dos anos 90) até os escancaradamente falsos, vendidos em bandejinhas de isopor na rua 25 de Março.

Enquanto alguns tentam chegar ao cheiro dos perfumes clássicos copiando a receita e misturando essências — que podem ser até menos nobres, mas não deixam de ser cosméticos — outros trazer ingredientes no mínimo diferentes.

De acordo com o site The Fashion Law, cinco homens foram presos por tráfico de produtos falsificados em Nova York. Eles são suspeitos de armar um grande esquema de venda e distribuição de perfumes falsos, fabricados na China. Versões dos perfumes Daisy by Marc Jacobs, Chanel N° 5, Dolce and Gabbana Light Blue e Gucci Guilty foram apreendidas. Falsificações de fragrâncias Lacoste, Polo, Christian Dior e Juicy Couture também estavam no meio.

O investigador Angel Melendez disse ao site que os produtos apreendidos continham urina, anticongelante (muito usado em diesel e gasolina) e "outros produtos químicos perigosos, que podem causar queimaduras".

A investigação que levou à prisão dos suspeitos durou cerca de dois anos. Segundo os policiais, a quadrilha distribuía os perfumes em vários pontos de Nova York e também para websites.

Em tempos de Ali Express/eBay bombando no Brasil, vale sempre desconfiar do que é barato demais.

Dário Oliveira/Código19/Folhapress
Rua 25 de Março, ponto certo para encontrar perfumes
Rua 25 de Março, ponto certo para encontrar perfumes "genéricos"

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