Folha de S. Paulo


Máscara de Tutancâmon é restaurada e volta a ser exibida no Egito

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A máscara de Tutancâmon voltou a ser exibida no museu Egípcio do Cairo, depois de oito semanas de restauração para corrigir uma reparação defeituosa. Em 2014, durante obras no museu, a "barbicha" do faraó tinha sido danificada e colada com uma resina epóxi inadequada à conservação da relíquia.

O diretor do Departamento do Cairo no Instituto Alemão de Arqueologia, Stephan Seidlmayer, explica que "é extremamente importante não só efetuar uma restauração técnica, mas primeiro compreender realmente o caráter original do objeto, os materiais que o constituem e as técnicas e tecnologias usadas na Antiguidade. Só percebendo como foi inicialmente executado é que se pode escolher a forma de restaurar e conservar em harmonia com o caráter original do objeto".

Mohamed El-Shahed-23.jan.2015/AFP
Máscara do faraó Tutancâmon, no museu Egípcio do Cairo
Máscara do faraó Tutancâmon, no museu Egípcio do Cairo

A restauração foi executada por uma equipa de arqueólogos egípcios e alemães. A Alemanha tinha oferecido 50 mil euros às autoridades egípcias para as operações de restauro.

O correspondente da euronews, Mohammed Shaikhibrahim, diz que "descobrir o Antigo Egito não é o único desafio; o restauro e preservação das relíquias, tanto contra danos, como roubos, é um grande desafio e representa uma enorme responsabilidade, tanto para os peritos como para as autoridades, num país onde uma grande parte da Antiguidade ainda está enterrada no solo".


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