Folha de S. Paulo


Após dois anos, acelerador de partículas LHC é religado

O acelerador de partículas LHC foi religado no último domingo, dia 5, depois de ficar desativado por dois anos, para manutenção e melhorias técnicas.

Inicialmente, porém, as partículas estão circulando com energia relativamente baixa e não estão ocorrendo colisões. É como se os cientistas estivessem "aquecendo" o acelerador de partículas neste momento.

O LHC já permitiu a descoberta do bóson de Higgs, também conhecido como "partícula de Deus" um dos componentes fundamentais do chamado Modelo Padrão da física das partículas.

Na segunda temporada de operação, o LHC vai operar com duas vezes mais energia do que na primeira 13 TeV (tera-elétron-volts). Cientistas do Cern (Organização Europeia para Pesquisa Nuclear) esperam as colisões antes de junho.

Não é fácil saber quais descobertas o acelerador de partículas pode permitir desta vez, mas as colisões de prótons que ele vai promover poderão jogar luz sobre teorias interessantes, como a supersimetria –, que, se for comprovada dobra o número de partículas elementares existentes–, ou a natureza da matéria escura, o tipo mais abundante, e misterioso, de matéria do universo.

O maior acelerador de partículas do mundo, que pertence ao Centro Europeu de Pesquisas Nucleares (Cern), demorou três décadas para ficar pronto e entrou em serviço em setembro de 2008. Custou 3,76 bilhões de euros, mede 27 km de circunferência e está localizado na fronteira da Suíça e França


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