Folha de S. Paulo


Pela 3ª vez, supercomputador chinês é o mais rápido do mundo

O supercomputador mais poderoso do mundo é da China pela terceira vez consecutiva, de acordo com um ranking que lista os 500 sistemas mais rápidos do mundo.

Quatro computadores brasileiros aparecem no Top500 –o mais rápido do Brasil ocupa a 96ª colocação no ranking geral.

Além de liderar a lista com o Tianhe-2, a China aumentou sua presença na lista, que é publicada duas vezes por ano desde 1993. O número de aparelhos chineses no ranking aumentou 20%, enquanto a presença de máquinas dos Estados Unidos caiu 15%.

Apesar disso, os Estados Unidos ainda dominam a tabela, com 233 computadores. A China tem hoje 76 supercomputadores no Top500 - na lista anterior, eram 63. O número de aparelhos chineses na lista é praticamente a soma de todas as máquinas do Reino Unido (30), da França (27) e da Alemanha (23) que estão no ranking.

Long Hongtao - 24.jun.2014/Xinhua
O supercomputador Tianhe-2 foi desenvolvido na China e é o mais rápido do mundo
O supercomputador Tianhe-2 foi desenvolvido na China e é o mais rápido do mundo

BRASIL

Quatro sistemas brasileiros aparecem no Top 500 dos supercomputadores. Em 96º lugar no ranking está um computador montado no SENAI Cimatec, na Bahia. O segundo aparelho brasileiro mais bem colocado é da Petrobras e ocupa a 191ª posição na tabela.

O Top 500 funciona como um termômetro do avanço da computação no mundo. O poder dos supercomputadores é tão grande que sua habilidade é medida em petaflop por segundo (quadrilhões de operações por segundo).

O Tianhe-2, o computador mais rápido do mundo, teve sua capacidade medida em 33.86 petaflop/s. O avanço dos sistemas operacionais tem sido rápido: passaram-se apenas cinco anos desde que o Roadrunner da IBM tornou-se o primeiro computador a romper a marcar de 1 petaflop. Essa máquina foi desligada em 2013 devido a seu consumo excessivo de energia.

O supercomputador Tianhe-2 é de propriedade do governo da China e é operado pela Universidade Nacional de Tecnologia de Defesa. Ele é usado como uma ferramenta educacional e de pesquisa.


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