Folha de S. Paulo


SP: Passado e presente

Se a Paulista é símbolo da cidade, a Nove de Julho é do Estado

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SÃO PAULO, SP, BRASIL, 23-07-2013 10h53: faixa exclusiva de onibus na. Av. Nove de Julho, roximo ao tunel. ( Foto: Luiz Carlos Murauskas/Folhapress, COTIDIANO ) ***RESTRIÇÃO***
Vista da avenida e túnel Nove de Julho; Faixa exclusiva de ônibus na avenida Nove de Julho
Luiz Carlos Murauskas - 23.jul.2013/Folhapress
SÃO PAULO, SP, S/D - Vista da avenida e túnel Nove de Julho, em São Paulo. (Foto: Folhapress)
Faixa exclusiva de ônibus na avenida Nove de Julho

A avenida Nove de Julho é uma das principais vias da cidade de São Paulo ligando o Vale do Anhangabaú (centro) até a avenida Cidade Jardim (zona oeste).

O nome, como todo bom paulistano sabe, remete a Revolução Constitucionalista de 1932. Os paulistas, depois de não terem sido atendidos em seus pedidos de "constitucionalização" do país, pegaram em armas para lutar contra o governo Getúlio Vargas (1930-1945).

A avenida é resultado do chamado Plano de Avenidas elaborado pelo engenheiro Francisco Prestes Maia, no início da década de 1930, para o então prefeito Pires do Rio (1926-1930).

As obras foram iniciadas na gestão de Fábio Prado (1934-1938) e a abertura ocorreu durante mandato de seu sucessor, Francisco Prestes Maia (1938-1945 e 1961-1965).

A "Folha da Manhã" publicou uma página inteira da edição de 25 de janeiro de 1940 destacando a inauguração da via.

"Traços marcantes da administração Prestes Maia –o urbanismo moderno e o problema da canalização dos bairros– a radial sul e suas várias fases."

Além das chuvas que costumam deixá-la alagada em vários trechos, a Nove de Julho é famosa por concentrar a rede hospitalar no entorno da avenida Paulista, passar sob o Masp e boa parte de seu trajeto compreender a região dos Jardins –área nobre da cidade.

FERIADO

Data magna do Estado de São Paulo, 9 de Julho foi transformada em feriado civil em 1997, quando o então governador Mário Covas (1995-2001) assinou o projeto de lei 9.497.

O projeto aprovado em 1996 era de autoria do deputado José Guilherme Gianetti, do PMDB, morto em 2005, em decorrência de uma parada cardíaca.


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