A editora de guia turísticos Lonely Planet preparou três listas com os melhores países, regiões e cidades para visitar em 2016. São dez destinos por categoria –que incluem países amplamente visitados, como os Estados Unidos, mas também nações menos conhecidas, como Palau.
O Brasil aparece em apenas um dos rankings: a Costa Verde, trecho do litoral do Rio em que está a Ilha Grande, foi indicada como a nona melhor região para explorar no ano que vem. A vencedora da categoria foi a Transilvânia, na Romênia, famosa pela lenda do conde Drácula.
Botsuana, no sul da África, foi eleito o país número um pelos seus safáris e belezas naturais.
Veja as três listas completas:
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Melhores países
1. Botsuana
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| Barco no delta do Okavango, em Botsuana, no sul da África |
Botsuana, no sul da África, é um dos principais destinos de safári do continente e, segundo o guia da Lonely Planet, é o país com maior população de elefantes.
Seu território abriga ainda o deserto do Kalahari, cortado pelo delta do Okavango, onde vivem girafas, zebras, rinocerontes e outros animais.
2. Japão
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| Templo Fushimi Inari Taisha, em Kyoto, no Japão |
O pequeno país, capaz de unir tradição e tecnologia, oferece desde destinos agitados, como Tóquio, a cidades com centenas de templos e santuários –caso de Kyoto– e ainda o espetáculo do desabrochar das cerejeiras em flor, que atrai milhares de turistas todos os anos.
3. Estados Unidos
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| A chamada Grand Prismatic Spring, maior fonte termal do parque nacional Yellowstone, nos Estados Unidos |
No ano que vem, o Serviço de Parques Nacionais dos Estados Unidos, que cuida de locais como Yellowstone e Yosemite, completará 100 anos, uma boa oportunidade para explorar um pouco das belezas naturais do país –isso se o dólar permitir.
4. Palau
| Divulgação/BlueOrange Studio/Shutterstock | ||
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| Água-viva em lago marinho de Palau, na Oceania |
Palau é um país insular no oeste Oceano Pacífico, próximo das Filipinas e de Papua Nova Guiné. O destino guarda algumas surpresas como um lago marinho repleto de águas-vivas.
5. Letônia
| Divulgação/Sergei25/Shutterstock | ||
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| Prédios em Riga, na Letônia |
A Letônia conta anos de história, da fase áurea do art nouveau, passando pelos anos de Império russo, a ocupação nazista e a vida sob a cortina de ferro na era da União Soviética. O país ainda produz, desde 1870, o tradicional chocolate Laima.
6. Austrália
| Divulgação/Atiger/Shutterstock | ||
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| Vista aérea da Grande Barreira de Corais, na Austrália |
Com cidades descoladas e natureza exuberante, a Austrália abriga a Grande Barreira de Corais, considerada patrimônio da humanidade pela Unesco, e praias badaladas, como Byron Bay –uma espécie de Saint-Tropez australiana, regada a muita cultura alternativa e apinhada de gente desencanada.
7. Polônia
| Divulgação/Joyfull/Shutterstock | ||
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| Vista de Breslávia, na Polônia |
A Polônia é outra nação marcada por fatos históricos –o antigo gueto de Varsóvia– e personagens que viveram ali, como a cientista Marie Curie e o pianista Chopin.
Em Varsóvia, capital do país, é possível visitar um museu sobre a história dos judeus e passear pelo centro histórico, declarado patrimônio da humanidade pela Unesco nos anos 1980.
8. Uruguai
| Miguel Rojo/AFP | ||
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| Praia em Punta del Este,no Uruguai |
Único destino na América do Sul a figurar na lista, o Uruguai oferece cassino e praias em Punta del Este, roteiros para tomar vinho em diversas regiões e passeios históricos e culturais na capital, Montevidéu.
Recentemente, o país anunciou a manutenção da isenção de impostos para turistas em serviços como hospedagem e aluguel de veículos. O Brasil é o segundo país em número de turistas no Uruguai, atrás apenas da Argentina.
9. Groenlândia
| Divulgação/Yongyut Kumsri/Shutterstock | ||
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| Um turista observa vista de Qeqertarsuaq, uma pequena cidade na Groenlândia |
Nesse canto gelado do mundo, o turista pode passear de trenó, assistir ao sol da meia-noite e ao espetáculo da aurora boreal, além de conhecer paisagens geladas com fiordes e glaciares.
10. Fiji
| Divulgação/Martin Valigursky/Shutterstock | ||
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| O Best in Travel da Lonely Planet também elegeu o arquipélago de Fiji como um dos melhores países para conhecer em 2016 |
Fiji é um destino democrático: é possível passar férias românticas em super-resorts, mochilar gastando pouco, praticar esportes radicais, badalar todas as noites, fazer trabalho voluntário, passar os dias em mercadinhos e provando a gastronomia local.
Mais de 800 ilhas compõem o arquipélago, que fica a nordeste da Austrália, e a grande dificuldade é escolher qual das ilhas minúsculas visitar.
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Melhores regiões
1. Transilvânia, Romênia
Deixando de lado o castelo do conde Drácula, a Transilvânia foi eleita melhor região para conhecer em 2016 pelo guia da Lonely Planet por suas galerias de arte e boas pistas de esqui.
2. Oeste da Islândia
| Divulgação/Filip Fuxa/Shutterstock | ||
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| A cachoeira de Hraunfossar, no oeste da Islândia |
A região reúne cachoeiras, glaciares e até campos de lava.
3. Vale de Viñales, Cuba
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| Região de Vale de Viñales, em Cuba |
Declarado patrimônio da humanidade pela Unesco, o Vale de Viñales apresenta uma paisagem verde exuberante e é menos visitado que outros pontos turísticos de Cuba.
4. Friuli, Itália
| Divulgação/Mario Savoia/Shutterstock | ||
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| A região vinícola de Friuli, na Itália |
No norte da Itália, a região de Friuli se destaca pelo seu roteiro vinícola, com produção de vinhos brancos de boa acidez em clima alpino.
5. Ilha Waiheke, Nova Zelândia
| Divulgação/Troy Wegman / Shutterstock | ||
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| Ilha Waiheke, na Nova Zelândia |
A região é um bom lugar para conhecer os vinhedos da Nova Zelândia, além de ter belas grutas e praias.
6. Auvergne, França
| Divulgação/Pommeyrol Vincent / Shutterstock | ||
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| Os vulcões da região de Auvergne, na França |
No centro da França, essa região montanhosa conta com vulcões e estações de esqui.
7. Havaí, EUA
| Divulgação/MNStudio/Shutterstock | ||
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| Vista da costa de Na Pali, na ilha de Kauai, no Havaí |
Entre Estados Unidos e Japão, no meio do Pacífico, o arquipélago de oito grandes ilhas é distante de tudo. Lá, o mar é mais azul, a areia é mais preta, a planta é mais verde e o sol é mais laranja. O Havaí tem natureza diversa com cachoeiras vulcões, campos de lava e árvores coloridas.
8. Baviera, Alemanha
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| A região da Baviera, na Alemanha |
As redondezas de Munique, capital da Baviera, concentram um número tão grande de passeios que é fácil ficar perdido sem saber qual local visitar. O castelo de Neuschwanstein, as paisagens de cinema, e o ponto mais alto da Alemanha, por exemplo, estão a poucos quilômetros de distância da cidade.
9. Costa Verde, Brasil
| Divulgação/Canadastock/Shutterstock | ||
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| Praia da Ilha Grande, na região da Costa Verde (RJ) |
Em ano de Olímpiadas, a cidade do Rio de Janeiro já toma os contornos de parada obrigatória para os turistas, por isso o guia da Lonely Planet preferiu concentrar suas atenção no litoral "praticamente intocado" próximo da capital. Lá, é possível visitar belas praias, conhecer a Ilha Grande, fazer trilhas na mata e mergulhar.
10. Santa Helena, Territórios Britânicos
| Divulgação/Canadastock/Shutterstock | ||
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| A ilha de Santa Helena, um território britânico |
Perdida a cinco dias de barco da Cidade do Cabo, a ilha de Santa Helena sonha em se tornar um destino turístico com a abertura de um aeroporto em 2016.
No território britânico, os turistas podem passear por escassos quilômetros de pastos que lembram a Irlanda, encontrar-se à frente da antiga tumba de Napoleão, visitar a casa onde morreu o imperador francês que esteve exilado na ilha de 1815 a 1821, fazer trilhas, mergulho, fotografas aves ou ir observar golfinhos.
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Melhores cidades
1. Kotor, Montenegro
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| Kotor, em Montenegro, foi eleita a melhor cidade para conhecer em 2016 pelo Best in Travel da Lonely Planet |
Eleita a melhor cidade para se visitar em 2016, Kotor é um porto natural, localizado em uma baía da costa de Montenegro –que, segundo a Lonely Planet, é um dos pontos mais fotogênicos de toda a Europa.
Sua parte urbana, considerada patrimônio da humanidade, é circundada por antigas muralhas bem conservadas.
2. Quito, Equador
Quito revela-se surpreendente aos brasileiros. Em seu centro histórico, onde estão as principais atrações, não se vê sujeira (chiclete, papel de bala, bituca de cigarro, cocô de cachorro ou panfletos). Essa limpeza só realça a beleza dos prédios coloniais e das igrejas em estilo barroco, que agradam fãs de arte sacra.
3. Dublin, Irlanda
| Divulgação/PlusONE/Shutterstock | ||
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| Vista de Dublin, na Irlanda |
Segundo a Lonely Planet, a capital da Irlanda é uma cidade jovem, cosmopolita e criativa.
4. George Town, Malásia
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| George Town, na Malásia |
A cidade já foi declarada patrimônio da humanidade pela Unesco e é uma das cidades indicadas pela Lonely Planet para visitar em 2016.
5. Roterdã, Holanda
A segunda maior cidade da Holanda é um "laboratório de edifícios experimentais", segundo a Lonely Planet.
6. Mumbai, Índia
| EFE/EPA/DIVYAKANT SOLANKI | ||
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| Devotos indianos carregam uma estátua do deus hindu Ganesha no mar Arábico como parte d eum ritual em Mumbai, na Índia |
Cidade mais populosa da Índia, Mumbai contrasta arranha-céus e shoppings modernos com o Festival de Ganesh e a favela de Dharavi, a maior do país, tornada famosa pelo filme "Quem Quer Ser um Milionário".
7. Freemantle, Austrália
De acordo com a Lonely Planet, esta cidade portuária australiana tem um "quê de artístico", com barzinhos e cervejarias artesanais.
8. Manchester, Reino Unido
| Divulgação/Shahid Khan/Shutterstock | ||
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| A galeria de arte Whitworth, em Manchester, no Reino Unido |
Segundo a Lonely Planet, Manchester passou por uma explosão artística, fazendo da cidade um destino que vale a pena visitar em 2016.
9. Nashville, EUA
| Divulgação/Sean Pavon/Shutterstock | ||
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| Nashville, nos EUA |
A história de Nashville, no Estado americano do Tennessee, é uma mistura de música e criatividade que parece fluir de cada porta e janela da cidade. A cidade continua a atrair novos artistas e amantes de boa música.
10. Roma, Itália
| Divulgação/Nikonaft/Shutterstock | ||
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| O coliseu, em Roma, na Itália |
Um dos pontos turísticos mais importantes da cidade, o Coliseu acaba de passar por uma restauração, que revelou a descoberta de números pintados em vermelho para indicar os setores aos antigos romanos.