Folha de S. Paulo


Computação atrai mais mulheres em faculdade de elite dos EUA

Beck Diefenbach/Reuters
Stanford University's campus is seen from atop Hoover Tower in Stanford, California May 9, 2014. Picture taken May 9, 2014. To match Special Report USA-STARTUPS/STANFORD REUTERS/Beck Diefenbach (UNITED STATES - Tags: EDUCATION BUSINESS SCIENCE TECHNOLOGY) ORG XMIT: PXP407
O campus da Universidade de Stanford; 30% dos graduandos em computação são mulheres

Pela primeira vez na história da Universidade de Stanford, uma das mais prestigiadas do mundo, ciência da computação é a graduação mais popular entre as mulheres. É um sinal de esperança para quem batalha por aumentar os números femininos nas fileiras da indústria tecnológica.

De acordo com um estudo preliminar com estudantes de classe alta, 214 mulheres estão se formando em ciências da computação, o que representa 30% das graduações na disciplina.

Biologia humana era a principal escolha das mulheres, mas passou para o segundo lugar, com 208 graduandas.

"Nós atingimos um ponto em que as mulheres podem se sentir apoiadas e confortáveis", diz Eric Roberts, professor emérito de ciência da computação, que obteve os números. "O que não podemos fazer é mandar alguém embora porque não se sente confortável, e uma comunidade [de mulheres] vibrante, com massa crítica, é essencial."

A mudança em Stanford é particularmente importante devido à sua proeminência no Vale do Silício, Califórnia, que abriga um grande número de empresas, incluindo Yahoo e Google, fundadas por ex-alunos da universidade.

Apenas 27% dos empreendedores é de mulheres, diz Ross Levine, professora na Universidade da Califórnia, Berkeley, que está estudando a desigualdade de gênero no empreendedorismo.

Ciência da computação é a graduação mais popular de Stanford há vários anos, diz um porta-voz da instituição, representando 20% dos alunos que já escolheram suas formações. Nos Estados Unidos, é possível definir a graduação depois de ser aceito por uma universidade.


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