Folha de S. Paulo


Intel promete parar de usar minerais extraídos de zonas de conflito em novos chips

O executivo-chefe da Intel, Brian Krzanich, anunciou durante a CES 2014 que a empresa deixará de usar minerais extraídos em áreas de conflito na produção de novos microprocessadores.

"A solução não é fácil, mas nada que valha a pena é. Ao longo dos últimos quatro anos temos trabalhado com governos e grupos como o Enough. E esses anos de trabalho valeram a pena. Estou animado em anunciar que todos os processadores Intel que serão fabricados em 2014 virão de áreas livres de conflitos. Estamos convidando toda a indústria para se juntar a nós."

Ouro, tungstênio, estanho e outros minerais usados na fabricação de produtos eletrônicos são extraídos na República Democrática do Congo e países vizinhos. A produção e o comércio desses materiais, muitas vezes, são controlados por grupos armados em condições de abuso dos direitos humanos.

A política da Intel surge após o aumento da pressão internacional para que empresas de tecnologia investiguem as fontes de suas matérias-primas minerais.


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